Água
Uma das consequências mais gravosas das alterações climáticas em Portugal é a alteração do regime de pluviosidade, com chuvas tendencialmente mais concentradas num período mais curto, alternadas com longos períodos secos, e o aumento da frequência e da intensidade das ondas de calor. Esta realidade é agravada pelo aumento da sua procura, traduzindo-se numa exploração excessiva e em desequilíbrios regionais na disponibilidade dos recursos hídricos e a deterioração da qualidade da água.
A Lisboa E-Nova trabalha no desenvolvimento de modelos de gestão que garantam uma visão integrada sobre o ciclo urbano da água, fortemente assente na eficiência hídrica e na diversificação de fontes, como a promoção do recurso a água reutilizada ou o uso de água não potável sempre que possível.
Energia
Atualmente as áreas urbanas são responsáveis por mais de 2/3 do consumo de energia e mais de 70% das emissões de gases com efeito de estufa. Com o aumento da população mundial a viver em cidades, é expectável um aumento significativo da procura de energia nestas áreas, o que se traduzirá num incremento da exigência para atender às necessidades crescentes das populações.
A Lisboa E-Nova foca o seu trabalho na promoção da eficiência energética e do uso eficiente da energia, na adoção de energias renováveis, na erradicação da pobreza energética e no apoio ao cidadão na implementação de soluções mais sustentáveis e acessiveis.
Clima
Os desafios que se impõem às cidades exigem uma ação concertada entre as políticas de combate às alterações climáticas. Só assim se torna possível traçar uma trajetória exequível rumo a uma economia e a uma sociedade neutra em carbono, que seja, em simultâneo, promotora de prosperidade económica e de melhoria da qualidade de vida dos seus cidadãos.
Lisboa deverá atingir a sua meta de neutralidade climática até 2030, o que requer um esforço coletivo de toda a comunidade local. Assim, a Lisboa E-Nova apoia tecnicamente na recolha de dados sobre indicadores específicos, na identificação de medidas e na avaliação do impacto gerado pelas ações e iniciativas implementadas a fim de garantir uma execução eficiente e eficaz das estratégias definidas.
Circularidade
O grande foco da economia circular está na gestão de materiais e na garantia de que os ciclos dos recursos sejam “fechados”, de maneira semelhante ao que ocorre em ecossistemas naturais. Este princípio permite-nos concluir que numa economia circular perfeita, os materiais são geridos de tal forma que podem ser “usados indefinidamente”.
A atividade de Lisboa E-Nova na área da circularidade está centrada na conceção e na compilação do um conjunto de ações, baseado numa matriz atualizada de materiais, e no estabelecimento de uma plataforma de intervenientes que viabilizem e potenciem a estratégia da cidade.
Mobilidade
A dinâmica das cidades mais vibrantes e atrativas assenta num sistema de mobilidade eficiente, fiável e de baixo carbono, que são aspetos incontornáveis no debate sobre as condições de mobilidade urbana, enquanto fator essencial para uma boa qualidade de vida nas cidades.
O setor dos transportes, excluindo o tráfego aéreo, é responsável por cerca de 40% do consumo de energia e das emissões de CO2 em Lisboa.
A Lisboa E-Nova desenvolve um trabalho de proximidade e em estreita articulação com os associados que atuam na área da mobilidade, acompanhando processos de planeamento e de execução de medidas.