Estima-se que mais de 34 milhões de pessoas em toda a União Europeia vivam em diferentes níveis de pobreza energética. Portugal é, segundo as estatísticas europeias, um dos piores países europeus nesta matéria.
Segundo estimativas avançadas pela Estratégia Nacional de Longo Prazo para o Combate à Pobreza Energética 2021-2050, entre 1,2 e 2,3 milhões de portugueses vivem em situação de pobreza energética moderada e entre 660 e 740 mil pessoas encontram-se numa situação de pobreza energética extrema.
Os baixos rendimentos, edifícios e equipamentos pouco eficientes, custos elevados de energia e baixa literacia energética são alguns dos fatores que contribuem para este fenómeno que não pode ser captado por um único indicador, mas antes por um conjunto de aspetos que no seu todo permitem caracterizar esta face menos exposta da pobreza.
A Lisboa E-Nova, Agência de Energia e Ambiente de Lisboa e a AdEPorto, Agência de Energia do Porto elaboraram um inquérito focado em quatro dimensões principais:
1 – Conforto térmico
2 – Fatura energética
3 – Impactos na saúde
4 – Literacia energética
Através desta iniciativa pioneira de ambas as Agências de Energia, pretende-se consolidar uma abordagem sistemática bianual, que capte as situações de inverno e de verão, e que possa futuramente englobar outras Agências na produção de dados que contribuam para o combate à pobreza energética a nível nacional.
O inquérito foi realizado telefonicamente, entre 23 de dezembro de 2021 e 15 de fevereiro de 2022, em Lisboa e, entre 29 de dezembro de 2021 e 13 de fevereiro de 2022, no Porto.
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