Designada “Capital Verde Europeia 2020” pela Comissão Europeia, a cidade de Lisboa foi reconhecida pelas suas políticas ativas nas várias vertentes da sustentabilidade urbana.
Com o objetivo de reforçar as interações entre atores franceses e portugueses e para se encontrarem as soluções sustentáveis de amanhã, o Institut Français du Portugal , a Câmara Municipal de Lisboa e a Lisboa E-Nova – Agência de Energia e Ambiente, organizaram o ciclo “Cidades Sustentáveis: o futuro agora?”, no âmbito do qual se promoveu o segundo evento dedicado ao tema “Biodiversidade urbana e serviços de ecossistema”.
Embora por vezes seja difícil de observar, as nossas cidades são o lar de espécies animais e vegetais, que devem ser preservadas. Esta biodiversidade urbana é, de facto, essencial, e produz efeitos inestimáveis: retenção de água, redução do calor, redução da poluição do ar, sensação de bem-estar… Assim, a cidade e a natureza não devem parecer incompatíveis, mas pelo contrário, complementares.
A França procura colocar a questão da biodiversidade ao mesmo nível que a do clima e organizará o congresso mundial da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) em 2020. Esta preocupação também se reflete a nível local, como em Estrasburgo, que foi designada Capital Francesa da Biodiversidade em 2014 e 2017.
Durante esta conferência, especialistas em biodiversidade urbana de França e Portugal trocaram opiniões e experiências sobre os temas da natureza nas cidades e dos serviços de ecossistemas, tendo em mira o ano 2020, em que Lisboa é a Capital Verde Europeia.