A promoção de iniciativas de exploração de base regenerativa e de fortalecimento dos sistemas alimentares de cadeia curta de base local e regional é hoje vista como prioritária, tendo presente o seu impacto no aumento da resiliência dos territórios às alterações climáticas, na promoção da biodiversidade e na aceleração da transição para sistemas económicos mais inclusivos e de base circular.
Além do potencial de influência nos sistemas de produção, importa ainda que as cidades assumam um papel na promoção da sustentabilidade associada aos padrões de consumo de alimentos. Para que tal aconteça, é essencial o envolvimento de todos os atores da cadeia de valor, nomeadamente das grandes marcas do setor alimentar e da venda a retalho, do comércio local, bem como, dos cidadãos em geral.
À semelhança de outras grandes cidades, Lisboa tem vindo a assistir ao aparecimento de um conjunto de projetos inovadores, de iniciativa pública e privada, que permitem vaticinar, a médio e longo prazo, um futuro otimista em matéria da sustentabilidade do seu território.
Associando-se à 10º Semana do Empreendedorismo da Cidade de Lisboa, a Lisboa E-Nova Agência de Energia e Ambiente promoveu esta sessão que pretendeu, através da divulgação de projetos inspiradores, impulsionar e gerar o debate entre oradores e participantes com o objetivo de contribuir articuladamente para a construção de um sistema alimentar da cidade mais sustentável e resiliente.