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Pontos de Encontro

As coberturas verdes e promoção da biodiversidade do ambiente urbano

As coberturas verdes e promoção da biodiversidade do ambiente urbano

Resumo da Sessão:A incorporação de coberturas verdes possui um conjunto alargado de impactos económicos, sociais e ambientais que importa considerar. Ainda que os benefícios das coberturas e paredes verdes estejam globalmente demonstrados, estes sistemas continuam a não ser implementados em larga escala. Tem se verificado que os custos de instalação e manutenção ao longo da vida útil condicionam consideravelmente a atratividade destes projetos para os investidores,
uma vez que a maioria dos seus benefícios não é percetível a curto
prazo (ex. biodiversidade, redução da temperatura ambiente). Para pensar em meios de financiamento para apoiar investimentos deste tipo, cumprir as exigências da Comissão Europeia no âmbitode acesso aos fundos comunitários ou definir políticas de incentivo adequadas, é necessário conhecer o verdadeiro valor económico das infraestruturas verdes e determinar se os seus benefícios, numa perspetiva de economia pública, são suficientes para equilibrar esses custos e criar valor para a sociedade. A presente sessão irá assim discutir uma ferramenta de apoio à decisão para entidades públicas e privadas poderem avaliar investimentos associados ao desenvolvimento de coberturas verdes, que contabiliza todos os benefícios e custos associados ao longo do tempo

Data
07 Junho 2018

Localização
CIUL 

Orador
Paulo Palha; Cristina Matos Silva (ANCV – Associação Nacional de Coberturas Verdes)

Horário
18h00 às 19h30

Apresentação
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Moderador
Duarte Mata (Câmara Municipal de Lisboa)

Outras sessões

Março 1, 2021

Economia Circular – da Agenda Regional às prioridades de concretização

Janeiro 23, 2024

Changing behaviour, for greener cities

Janeiro 18, 2021

Políticas e ferramentas de Promoção de Participação – o caso de Valongo

Plano de desenvolvimento de saúde e qualidade de vida de lisboa

Plano de desenvolvimento de saúde e qualidade de vida de lisboa

Resumo da Sessão:
O Projecto Cidades Saudáveis é um movimento global que se iniciou a partir do conceito “Saúde para todos no século XXI”, difundido pela Organização Mundial de Saúde em finais dos anos 70 do século XX, dando origem à Rede Europeia de Cidades Saudáveis.
A Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis, hoje Rede Portuguesa dos Municípios Saudáveis, é uma associação de municípios criada em 1997, tendo Lisboa sido uma das cidades fundadoras, e integra a Rede Europeia de Cidades Saudáveis desde 2001. Tem como objectivo promover a saúde e a qualidade de vida dos seus munícipes, segundo uma metodologia estratégica de intervenção baseada nos Princípios do Projecto Cidades Saudáveis da OMS: a equidade, a sustentabilidade, a cooperação intersectorial e a solidariedade.
Actualmente, a Rede Portuguesa é constituída por 34 municípios, sendo condição de participação dos municípios na Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis a elaboração do Perfil Municipal de Saúde e do Plano de Desenvolvimento de Saúde, instrumentos que têm como objectivos a promoção da saúde e a qualidade de vida dos munícipes, articulando acções enquadradas por diversas políticas e pelouros municipais.
Numa primeira fase, em Junho de 2013, a ARSLVT realizou o denominado “Retrato da Saúde em Lisboa: Contributo para um Perfil da Saúde da Cidade” que contemplava a actual situação demográfica, os determinantes de saúde ambientais, sociais, biológicos e comportamentais, os estilos de vida e o estado de saúde, nas suas componentes de morbilidade e mortalidade. Posteriormente, o Perfil Municipal de Saúde elaborado no âmbito do Pelouro dos Direitos Sociais pela Equipa de Projecto do PLHDS1 caracterizou e quantificou, tendo em conta a situação existente, os determinantes sociais, económicos e ambientais da saúde e identificou e priorizou os principais problemas de saúde, servindo de base ao Plano de Desenvolvimento de Saúde e Qualidade de Vida da cidade de Lisboa, o instrumento de enquadramento de uma política de saúde pública que estabelece projectos e acções de intervenção local.
Estes projectos e acções a desenvolver requerem a participação activa dos Pelouros e da comunidade, numa óptica de estabelecimento de redes de proximidade com o envolvimento de actores e de parceiros (da sociedade civil e de entidades da área da saúde, com realce para o Agrupamento de Centros de Saúde – ACES) e têm como objectivo a promoção da saúde e de estilos de vida saudáveis através da mudança de comportamentos e da aquisição de competências em literacia em saúde, o que irá contribuir para a redução da prevalência de diversas patologias.

O Plano de Desenvolvimento de Saúde e Qualidade de Vida da Cidade de Lisboa (PDSQVL) estabelece e define Eixos Estratégicos, Objectivos, Projectos e Acções que estabelecerão as prioridades e darão as orientações para as políticas de saúde do município num período temporal.
O Plano está estruturado segundo cinco eixos estratégicos: Vida Activa, Vulnerabilidades, Cidade em Envelhecimento, Acesso a cuidados de saúde de qualidade e Políticas no ciclo de vida.
Realizaram-se 4 workshops de participação focalizada, reunindo um conjunto de peritos em diferentes áreas relacionadas com os temas enquadrados nos eixos estratégicos, envolvendo 97 especialistas e 72 participantes pertencentes aos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES), às Universidades, a Institutos, Associações e Organizações Não Governamentais, à Administração Central – nomeadamente Hospitais, DGS, DGE, … -, à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Empresas.
A Carta dos Equipamentos de Saúde de Lisboa foi aprovada pela deliberação n.º 36/AM/2009 pela Assembleia Municipal, na sequência da deliberação da Câmara Municipal de Lisboa n.º 314/CM/2009, de 15 de Abril de 2009, e encontra-se agora em actualização.
O PDSQVL que se encontra em fase de conclusão, define projectos e acções que para se operacionalizarem necessitam de uma forte articulação inter-pelouros e com entidades externas, nomeadamente os ACES e outras entidades, assegurando a intervenção de cada área de actividade do município na prossecução de um objectivo comum ” a promoção da saúde e a qualidade de vida dos munícipes”.

Data
22 de novembro 2016

Localização
CIUL 

Orador
Teresa Craveiro (Câmara Municipal de Lisboa)

Horário
17h45 às 19h30

Apresentação

Moderador
Maria Santos (Lisboa E-Nova)

Outras sessões

Agosto 28, 2018

Sustentabilidade ambiental nas operações de logística urbana

Outubro 4, 2019

Bairros Históricos: Sustentabilidade em Espaços Públicos

Abril 19, 2018

Das áreas verticais da cidade às Smart Cities

Soluções, Aplicações, APPS para Sistemas de Mobilidade Multimodais

Soluções, Aplicações, APPS para Sistemas de Mobilidade Multimodais

Resumo da Sessão:
A Via Verde desde há muitos anos que presta serviços em Portugal e no estrangeiro com uma fiabilidade e confiança difíceis de bater. Utilizando tecnologia portuguesa de reconhecimento mundial, desenvolvida pela instituição, os equipamentos Via Verde estão instalados em cerca de metade de todos os veículos a circular em Portugal, e permitem resolver pagamentos com níveis de facilidade e conveniência que os tornam particularmente apetecíveis.
Tendo presente que o paradigma da mobilidade e transportes está a mudar muito rapidamente, posicionando-se neste momento no mercado com novos serviços de mobilidade de base tecnológica que permitem responder eficientemente a alguns dos desafios que neste momento se colocam no sector, esta sessão apresenta uma visão integrada do sistema de transportes que agrega um portfólio de soluções que favorecem a multimodalidade e a intermodalidade, constituindo-se como um ecossistema digital que tem por base as plataformas smart phone.

Data
25 de outubro 2016

Localização
CIUL 

Orador
Pedro Mourisca (Via Verde Portugal)

Horário
17h45 às 19h30

Apresentação

Moderador
Pedro Machado (Lisboa E-Nova)

Outras sessões

Fevereiro 12, 2019

A inovação no sector da Água – que futuro

Setembro 28, 2022

A pobreza energética em Lisboa – Resultados do 1º inquérito realizado

Abril 19, 2018

Etiquetagem energética – O envolvimento da sociedade civil nas atividades de vigilância de mercado

Do InovGrid ao UPGRID: O panorama das Smart Grids em Portugal

Do InovGrid ao UPGRID: O panorama das Smart Grids em Portugal

Resumo da Sessão:
Nesta sessão foi referido o papel da EDP Distribuição, num contexto a nível nacional e os principais desafios do setor, mais especificamente das Smart Grids.
Neste âmbito, foram apresentados os projetos InovGrid, projeto de referência da empresa na área das smart Grids, em que foi explicado todo o percurso do projeto, desde as motivações, implementação, impactos e estado atual e o UPGRID, projeto europeu de inovação e desenvolvimento, que tem um dos demonstradores no parque das nações e vem no seguimento dos desenvolvimentos introduzidos pelo InovGrid, elevando-as a outro patamar.

Data
11 de outubro 2016

Localização
CIUL 

Orador
Jorge Moreira (EDP Distribuição)

Horário
17h45 às 19h30

Apresentação

Moderador
Miguel Àguas (Lisboa E-Nova)

Outras sessões

Setembro 29, 2022

Plataforma de Gestão Inteligente de Lisboa – A utilização de dados de telemóveis para a orientação de políticas urbanas.

Janeiro 18, 2021

Políticas e ferramentas de Promoção de Participação – o caso de Valongo

Dezembro 14, 2023

Investimento de impacto e resolução de problemas sociais e ambientais

Avaliação da qualidade dos solos, das águas subterrâneas e das espécies hortícolas em hortas urbanas de lisboa

Avaliação da qualidade dos solos, das águas subterrâneas e das espécies hortícolas em hortas urbanas de lisboa

Resumo da Sessão:
A segurança alimentar das espécies hortícolas produzidas em ambiente urbano tem vindo a ser questionada devido à sua proximidade a um conjunto de pressões da cidade incluindo vias de circulação automóvel, corredores de aviões, postos de abastecimento de combustíveis e áreas industriais, bem como à potencial utilização de solos urbanos/industriais contaminados por atividades passadas, entre diversos outros fatores ligados à poluição atmosférica e à sua deposição nos solos das cidades.

Por outro lado, as práticas agronómicas e de gestão do espaço hortícola podem conduzir a potenciais entradas de materiais artificiais nocivos, tais como produtos químicos de fertilizantes e de pesticidas utilizados na agricultura, bem como objetos domésticos (p.e. para as vedações, incluindo materiais com tintas ou asbestos). Estes produtos podem ser uma fonte adicional de contaminação dos solos, da água e dos alimentos, sendo potencialmente nocivos para o ser humano e outras espécies. Além disso, a concentração dos solos pode ser elevada para determinados elementos, dependendo da composição química da rocha-mãe que lhes deu origem.

Neste contexto, a Câmara Municipal de Lisboa, com base na decisão de abrir, em parceria com o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), um novo parque hortícola no LNEC, numa área potencialmente sensível devido à sua proximidade com o aeroporto, decidiu promover um protocolo para estudar esta situação com a colaboração da Junta de Freguesia de Alvalade e, neste âmbito, ampliar esta cooperação a outros parques hortícolas na cidade.

Nesta sessão do Ponto de Encontro, inspirada no Seminário de divulgação do estudo, apresentou-se uma síntese dos resultados finais da avaliação ambiental da qualidade da deposição atmosférica, dos estrumes, dos solos, das águas intersticiais (zona vadosa) e das espécies vegetais no contexto de um conjunto de seis hortas urbanas em Lisboa, na perspetiva de analisar a sua sustentabilidade ambiental e eventuais riscos para a saúde pública, sendo as suas conclusões o objeto deste Ponto de Encontro.

Data
27 de setembro 2016

Localização
CIUL 

Orador
Teresa Leitão (LNEC) e Miguel Pedro Mourato (ISA)

Horário
17h45 às 19h30

Apresentação

Moderador
Graça Ribeiro (CML)

Outras sessões

Setembro 28, 2022

A pobreza energética em Lisboa – Resultados do 1º inquérito realizado

Fevereiro 12, 2019

A inovação no sector da Água – que futuro

Abril 17, 2018

Conservação da biodiversidade – desafios da cidade do futuro

Sistemas inteligentes para a gestão energética de ETARs

Sistemas inteligentes para a gestão energética de ETARs

Resumo da Sessão:
A nível de consumo energético, verifica-se de forma generalizada nos países desenvolvidos que a energia consumida nos sectores da água e águas residuais representa entre 1% a 3% da energia consumida a nível nacional (EUA e Grã- Bretanha, respetivamente), sendo que o sector das águas residuais representa uma grande percentagem dos custos de operação e manutenção. O Sector da gestão dos sistemas de saneamento depara-se assim com o desafio de otimizar os processos, tendo em vista a redução dos consumos energéticos e diminuição da emissão dos gases com efeito de estufa decorrentes da gestão e tratamento das águas residuais, sem comprometer as licenças de descarga a que estão sujeitos.

A sessão visou a apresentação de um projeto de I&D designado por Smart Water 4 Energy (SW4E), financiado pelo QREN e POR Lisboa, que teve como objetivo ambicioso o desenvolvimento de um sistema inteligente para a gestão energética das ETAR, que permitisse dar respostas aos desafios do Sector, nomeadamente, a diminuição do consumo energético no processo de tratamento de águas residuais em simultâneo com a adoção de limites mais exigentes a nível da qualidade do efluente a descarregar nos meios recetores.

Data
24 de maio 2016

Localização
CIUL 

Orador
Pedro Póvoa (EPAL/LVT)

Horário
17h45 às 19h30

Apresentação

Moderador
Ângelo Mesquita (Lisboa E-Nova)

Outras sessões

Abril 17, 2018

Conceitos e tipos de sistemas de cultivo sem solo

Abril 17, 2018

Uma Verdade Inconveniente — The Climate Reality Project e o combate contra as alterações climáticas

Março 21, 2023

Qualidade do Ar em Lisboa 18 meses de monitorização contínua

Utilização de água reciclada na rega de espaços verdes em áreas urbanas

Utilização de água reciclada na rega de espaços verdes em áreas urbanas

Resumo da Sessão:
Foram abordados os Perigos e Riscos associados aos principais agentes patogénicos presentes nas águas residuais tratadas, nomeadamente bactérias, vírus e protozoários (helmintes), tendo em conta as pessoas expostas e os trabalhadores, face às diferentes utilizações e usos potenciais. Apresentar-se-á de uma forma sucinta um esquema de avaliação do risco, referindo os diferentes passos a dar, para a implementação dos Planos de segurança da água aplicados a águas residuais tratadas, tendo por base os princípios aplicados no HACCP ( identificação dos perigos e definição dos pontos críticos de controlo), serão também referidos alguns riscos associados à composição físico química dos efluentes, como a presença dos desreguladores endócrinos e seus efeitos na saúde e ocorrência de bactérias multirresistentes e por fim apresentam-se algumas tabelas com os valores guia de referência a nível nacional e internacional.

Resumo da intervenção de António Frazão:
Na apresentação fez-se uma ponderação sobre as motivações para a reutilização de águas residuais urbanas tratadas (ARUT), uma descrição da experiência já vivida na área das empresas que atualmente compõem as Águas de Lisboa e Vale do Tejo (AdLVT),com gestão delegada pela EPAL, em termos de reutilização interna e externa. Incluir-se-á também uma análise sobre a legislação portuguesa, e de outros países, em particular no que refere à “Utilização de água reciclada na rega de espaços verdes em áreas urbanas”, a importância da monitorização e a necessidade de maior conhecimento na respetiva aplicação e por último uma reflexão sobre aspetos económicos e financeiros sobre a utilização de ARUT.

Data
10 de maio 2016

Localização
CIUL 

Orador
Paulo Diegues (Direção Geral de Saúde) e António Frazão (EPAL/LVT)

Horário
17h45 às 19h30

Apresentação

Moderador
Ângelo Mesquita (Lisboa E-Nova)

Outras sessões

Abril 22, 2021

Compromisso Verde e Ação Climática em Lisboa

Abril 19, 2018

Utilização de água reciclada na rega de espaços verdes em áreas urbanas

Setembro 18, 2019

Fechar o ciclo: reciclar água para garantir a sustentabilidade futura das cidades

O Panorama das doenças respiratórias em Portugal – a Cidade de Lisboa

O Panorama das doenças respiratórias em Portugal - a Cidade de Lisboa

Resumo da Sessão:
As doenças respiratórias em Portugal são a 3ª causa de internamento por doenças, na área da Medicina e são a 5ª causa de morte na população.
Os dados de mortalidade disponíveis reportam-se a 2013 e são de 12.667 óbitos por doenças respiratórias, excluindo os tumores (11,8% dos óbitos), a que se deverão acrescentar 4336 óbitos por tumores malignos de brônquios e pulmão e 211 por tuberculose. No seu conjunto 17.214 óbitos representando 16,1% da totalidade dos óbitos.
Morrem por dia 47 portugueses por doenças do foro respiratório. Em 2014 foram internados por doenças do foro respiratório (Asma, DPOC, Pneumonia, Fibroses, Tumores, Bronquiectasias, Patologia Pleural, Tuberculose e Gripe) 69.384 doentes ( 12,1% do total de internamentos da área médica). Este número representa um acréscimo de 2,4% num período de 10 anos (2005 – 2014) ligeiramente superior aos 1,6% da área da Medicina. A taxa de internamentos por 100.000 habitantes, por doenças respiratórias é pois de 669,97/100.000 habitantes.
As doenças respiratórias mais prevalentes são as doenças alérgicas, as pneumonias, a DPOC e o cancro do pulmão. As doenças alérgicas respiratórias (asma, sinusite e rinite) atingem cerca de 40% da população. Estima-se que a Asma ocorra em 10% da população.
A DPOC atinge cerca de 800.000 portugueses com mais de 45 anos e é a segunda causa de internamento por doenças respiratórias.
As pneumonias são a principal causa de internamento e mortalidade por doença respiratória ( 42.458 internamentos em 2014 e 5.935 óbitos em 2013). Lisboa e Vale do Tejo foi a Região com maior taxa de internamento por pneumonia, mas com uma das menores taxas de mortalidade (43, 57 /100.000 habitantes). O cancro do pulmão é um dos tumores mais frequentes e ocupa o 1º ou 2º lugar em termos de mortalidade. Foi responsável em 2013 por 4336 óbitos e 6.278 internamentos. As taxas de mortalidade por esta patologia são intermédias na Região de Lisboa e Vale do Tejo.
A incidência da tuberculose tem vindo a decrescer situando-se em 2015 em cerca de 20 casos por 100.000 habitantes. Concentra-se sobretudo nos grandes centros urbanos, nomeadamente Lisboa e Vale do Tejo, onde atinge uma cifra de cerca de 40 casos por 100.000 habitantes por ano.

Esta realidade relaciona-se com a maior concentração de grupos de risco acrescido que, para Lisboa e Vale do Tejo, são sobretudo imigrantes e seropositivos para o VIH/SIDA. Em 2015 notificados 627 casos de tuberculose em Lisboa.
As doenças respiratórias estão fortemente associadas às condições sociais: pobreza, fome, más condições habitacionais – frio, humidade, sobrelotação – exclusão social. Daí que a melhoria das condições sociais das populações seja um pilar essencial na prevenção e controle das doenças respiratórias. A compreensão e conhecimento das doenças é essencial ao seu controle, donde decorre que outro pilar essencial seja a promoção da literacia em saúde. O tabaco continua a dever ser considerado como o principal inimigo do pulmão.
Ainda que a taxa de fumadores em Portugal seja baixa, inferior a 20%, o combate ao tabagismo deve continuar a ser considerado essencial, particularmente nos jovens e nas mulheres, grupos em que se tem constatado uma tendência de aumento.
A boa qualidade do ar que respiramos no interior e no exterior dos edifícios é essencial à conservação da saúde do nosso aparelho respiratório. A principal fonte de poluição no exterior das nossas cidades é a circulação automóvel , pelo que são necessárias adequadas medidas de minimização desse risco.
A arquitetura urbana tem forte influência na qualidade do ar das nossas cidades. Neste campo devem ser lembrados que erros podem originar fenómenos de microclimas, túneis de vento, efeitos de estufa, com concentração e aprisionamento de poluentes à superfície.
Igualmente as intervenções paisagísticas devem ser olhadas com atenção uma vez que, dada a prevalência de doenças alérgicas respiratórias, deverá haver o cuidado de privilegiar espécies botânicas pouco poligénicas.
Não podemos esquecer que o frio é responsável por até 30% de óbitos e que muitas das nossas casas estão mal aquecidas no Inverno. Mais de 20% das nossas habitações têm problemas de humidade e ou de sobrelotação, fatores que também contribuem para o aumento das doenças respiratórias.
Em resumo o controlo das doenças respiratórias passa por um conjunto de políticas e de comportamentos multifactoriais e multissectoriais para o que atrás se equacionam algumas pistas orientadoras.

Data
03 de maio 2016

Localização
CIUL 

Orador
Artur Teles de Araújo (Observatório Nacional das Doenças Respiratórias)

Horário
17h45 às 19h30

Apresentação

Moderador
Maria Santos (Lisboa E-Nova)

Outras sessões

Abril 22, 2021

Compromisso Verde e Ação Climática em Lisboa

Setembro 7, 2018

Sessão de Esclarecimento «Aviso 25 – Eficiência Energética nos Edifícios»

Dezembro 14, 2023

Investimento de impacto e resolução de problemas sociais e ambientais

O desafio da reciclagem dos resíduos elétricos e eletrónicos

O desafio da reciclagem dos resíduos elétricos e eletrónicos

Resumo da Sessão:
O fluxo dos resíduos eléctricos tem um conjunto de especificidades que devem merecer uma atenção particular dos vários intervenientes na sua cadeia de valor: metas progressivas e exigentes de recolha, tratamento e valorização, incorporação de substâncias perigosas, forte exposição às flutuações das matérias-primas e presença de materiais geoestratégicos.
Está inerentemente associado ao mercado dos equipamentos eléctricos e electrónicos novos, muito dinâmico, com ciclos de inovação e de substituição cada vez mais curtos, que promovem o rápido crescimento destes resíduos. É por isso dos fluxos de resíduos de maior volume de crescimento a nível mundial.
A reciclagem dos resíduos eléctricos é a operação principal da Rede Electrão da Amb3E, sendo determinante para o cumprimento dos requisitos legais e das metas nacionais e comunitárias. A actividade da Rede Electrão tem impactos significativos nas vertentes ambiental (prevenção da eliminação de resíduos e utilização eficiente de recursos), económica e social (devolução de matérias primas valiosas à economia e criação de empregos), constituindo-se num contributo relevante para a implementação dos princípios da Economia Circular.

Data
19 de abril 2016

Localização
CIUL 

Orador
Pedro Nazareth (Amb3E)

Horário
17h45 às 19h30

Apresentação

Moderador
Ângelo Mesquita (Lisboa E-Nova)

Outras sessões

Novembro 2, 2022

Emergência Climática – A importância das Comunidades de Energia

Abril 19, 2018

Utilização de água reciclada na rega de espaços verdes em áreas urbanas

Dezembro 14, 2023

Os desafios da arquitetura na era das alterações climáticas

Uma horta em casa – Biohorta em varandas ou quintal

Uma horta em casa - Biohorta em varandas ou quintal

Resumo da Sessão:
Aprenda a fazer uma horta em varanda ou quintal através de um método muito produtivo e ecológico:
1 – Fertilidade e fertilização do solo em contentores apropriados;
2 – Sementeira/alfobres. Tipos de culturas, alturas de semear e de colher, profundidades;
3 – Plantação/rotações e consociações. Tipos de rega e quantidade;
4 – Controle preventivo de pragas e doenças;
5 – Caldas e produtos permitidos.

Data
05 de abril 2016

Localização
CIUL 

Orador
Maria Raquel Sousa (BIOSITE.COM Cooperativa para a agricultura biológica, CRL)

Horário
17h45 às 19h30

Apresentação

Moderador
Maria Santos (Lisboa E-Nova)

Outras sessões

Junho 20, 2022

Superar os Desafios Atuais da Transição Climática

Janeiro 23, 2024

Changing behaviour, for greener cities

Dezembro 28, 2021

Turismo e desenvolvimento sustentável dos territórios